
O Relatório Mundial sobre drogas 2008 afirma que cerca de 208 milhões de pessoas utilizaram drogas nos últimos 12 meses e 26 milhões são dependentes químicos de alguma drogas, e todos os anos, 2,5 milhões de pessoas morrem devido ao consumo de álcool e 5 milhões em decorrência do uso de cigarros.
Dados do I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, pesquisa patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD, apontam que quase 20% dos entrevistados já experimentaram algum tipo de droga.
O aumento do consumo de cocaína mostra-se expressivo nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, que reúnem o maior número de consumidores da droga. No Sudeste 3,7% da população com idade entre 12 e 65 anos são usuários, enquanto no Sul esse índice é de 3,1% da população. No norte e Nordeste, a taxa é de 1,3% e 1,2% respectivamente.
Além de trazer graves problemas para a saúde do usuário, como ataques do coração, problemas respiratórios, dores no peito, efeitos gastro-intestinais, e uma infinidade de distúrbios psiquiátricos-depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do humor e paranóia-, essas substâncias produzem uma dependência química de difícil tratamento. Apesar de essas conseqüências serem amplamente divulgadas, 6,9% da população afirma ter feito uso da maconha, 5,8% de solventes e 2,3% de cocaína. No total, quase 20% dos pesquisados experimentaram algum tipo de droga.
"Pessoas das mais variadas classes sociais, faixas etárias, contextos culturais e sociais podem usar drogas. Há uma grande preocupação com os jovens, pois são mais vulneráveis física, emocional e socialmente".
